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Writer's picture: TRILÓGICA Liderança & GerênciaTRILÓGICA Liderança & Gerência

Há 2.000 anos Cristo disse: “Pelos frutos, conhecereis a árvore” e hoje a ciência psicopatológica da Trilogia constata: só poderemos saber o que uma pessoa é, pelo que ela faz.


O indivíduo e as sociedades mais sãs usam sua energia para a realização do bem, do belo e do verdadeiro, funcionando como uma bateria que se recarrega quando colocada em movimento. O doente, tanto o físico como o mental, é aquele que não consegue agir e produzir normalmente. Como uma máquina quebrada que pára de funcionar ou funciona mal, a doença impede a liberdade de ação do ser humano. O primeiro sinal de que uma pessoa tem uma neurose grave é quando ela é incapaz de trabalhar.


“A realização é o transbordamento do amor e da verdade, e só os indivíduos mais equilibrados possuem”, diz Keppe em seu livro O Reino do Homem, vol. II. E foi através dessa compreensão que o cientista trilógico formulou uma nova maneira de agir, social e econômica, que está sendo colocada em experimentação (Sociedades e Empresas Trilógicas), para que, através da ação boa e verdadeira, o homem consiga retornar ao seu equilíbrio psicológico perdido - a sua essência verdadeira.


A cliente L.A., artista americana de 30 anos, disse em uma de suas sessões que desde criança, procurava agir ao contrário de tudo o que seus pais desejavam. Diz sua mãe que, a primeira palavra que aprendeu a falar foi “não”. E concorda que até hoje, com 30 anos, é a palavra mais comum do seu vocabulário.


De fato, L.A. tem a conduta da pessoa do contra. Teria capacidade de produzir criações artísticas de valor se se dedicasse - seus trabalhos se aplicariam bem na área de comunicação visual. Poderia, se quisesse, levar muita alegria e muitos benefícios a uma porção de gente. Mas, deliberadamente negava-se a produzir.


Dizia em suas primeiras sessões de análise que estava cansada de “ajudar aos outros e não se ajudar”, e que para amar aos outros precisava se amar primeiro, refletindo a psicologia egoísta dominante nos E.U.A.


Na verdade, enquanto ela produziu pouco que fosse, manteve um certo equilíbrio. Quando parou de trabalhar, entrou em profunda depressão, partindo para o isolamento total. L.A. não era infeliz porque tinha se esquecido de si mesma a favor de terceiros; mas pelo contrário, só poderia ser feliz se se esquecesse de si, para dar afeto e ajudar aos outros.


Se somos impedidos ou se nos negamos a dar afeto e trabalhar, para o bem do próximo ou próprio, não teremos a menor chance de sermos felizes, pois estaremos negando a nossa própria estrutura interna, que nos é inata e característica - estaremos negando a própria finalidade da existência.


Fonte: PACHECO, Cláudia Bernhardt de Souza. ABC da Trilogia Analítica – Psicanálise Integral. São Paulo: Editora Proton, 2014.



Reflexão:

A ação boa, bela e verdadeira é essencial para a saúde, o bem-estar e o sucesso do indivíduo e da sociedade porque é o propósito da vida e está de acordo com a nossa própria estrutura interna.

Você percebe que ser feliz é dar afeto, ajudar os outros e trabalhar para o bem próprio e do próximo?

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