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A Consciência

Foto do escritor: TRILÓGICA Liderança & GerênciaTRILÓGICA Liderança & Gerência

Para Keppe, a consciência é dialética* e engloba dois sentidos, que exprimem duas funções: primeiro, o sentido de consciência ética (a moral), e, segundo, o de conhecimento. A primeira função é ligada ao nosso sentimento de amor e de bondade, que sempre nos impele a sermos bons, certos e falarmos a verdade. A segunda função é ligada ao nosso pensamento: nossa inteligência apreende os dados informativos e da experiência, trabalha com eles e a aprendizagem resultante é arquivada na memória.


A união das duas funções forma um terceiro e completo resultado que seria a consciência, propriamente dita, a única que é a verdadeira lucidez e sabedoria, que permite ao indivíduo o seu desenvolvimento, formando uma trilogia perfeita.


Por isso, Keppe chama o seu trabalho de Trilogia, pois trabalha com a união do sentimento de amor (1º elemento) ao pensamento (2º elemento), resultando na consciência (3º elemento).


Se o ser humano nega o uso da consciência ética, mentindo, deturpando, negando a bondade e fazer o que é certo, sua consciência será incompleta, pois somente a função intelectual não é suficiente.


Se o indivíduo é bom, e ético, mas não dispõe de informações intelectuais adequadas, também não poderá se desenvolver adequadamente, pois, para que exista a consciência no sentido verdadeiro, é necessária a aprendizagem de como é a realidade.


Portanto, podemos concluir que a consciência pode ser maior ou menos na proporção da aceitação da consciência ética (interna) e da aprendizagem intelectual (externa), alargando-se gradativamente com a realização dessa dialética.


Quanto mais ética a pessoa for e quanto maior sua aprendizagem intelectual, maior será a sua consciência. Obviamente, o desonesto, por mais que leia, estude e seja informado, jamais será tão consciente como aquele que é inteligente, bem informado e honesto. A pessoa desonesta seleciona o que lhe “interessa” saber, rejeitando principalmente o conhecimento dos seus erros, ao passo que o indivíduo ético aceita saber de tudo, inclusive dos seus problemas, tendo consequentemente melhores condições de corrigi-los.


A esse mecanismo de rejeitar o elemento ético da consciência e querer negar os próprios erros, e os erros sociais, Keppe chama de inconscientização ou alienação. Com essa atitude de inconscientizar suas culpas (alienação), o homem criou toda sorte de doenças físicas, psíquicas e sociais.


*Dialética: Processo de busca da verdade por meio do diálogo entre dois elementos reais.


Fonte: PACHECO, Cláudia Bernhardt de Souza. ABC da Trilogia Analítica – Psicanálise Integral. São Paulo: Editora Proton, 2014.



Reflexão:

A consciência verdadeira é o resultado da união entre a consciência ética (amor) e a consciência intelectual (conhecimento). Você já notou que o seu desenvolvimento pessoal e profissional depende diretamente da aceitação dessa união?

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